Canteiro dos girassóis

Desvelando o sol poético.

Textos




I > Em 24/03/20

Sou filha de costureira de mão cheia. Minha mãe fez até vestidos de confecção fina e vestidos de noiva das filhas. Com ela aprendi a costurar e também fiz vestidos pra mim e pra filha.
Anos mais tarde, costurei jogos de cozinha para um bazar beneficente, e bolsas com retalhos doados para um centro de recuperação.
Atualmente só abro a máquina se precisar fazer algum reparo. São as várias fases da vida, cada uma com a sua utilidade.

II > Em 15/02/021

II > A pandemia continuou, os meses foram passando, o ano de 2020 acabou, e o cansaço de ficar em casa provocou a busca de algo que se precisasse fazer.
E foi assim, que de repente olhando as almofadas da sala e das cadeiras, pensei em fazer uma nova forração para todas elas, e mãos à obra.
Mede aqui e ali, ida à loja de tecidos, e logo o som da máquina de costura se fez presente de novo. E foram algumas horas de doce retorno ao passado, sendo atualizado no presente.
Não sei se foi o efeito de dias e dias em casa, ou se, independente da pandemia, a qualquer hora resolvesse fazer este trabalho, afinal nem sempre se sabe com antecedência quais serão os próximos passos de cada dia.
Contudo o importante se encontra em fazer algo que agrade e que preencha as nossas horas! E o famoso "feito por mim" quando chegam as amigas para as visitas, alegra o coração da gente! 

Santos/SP/Brasil
16/02/21

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Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 16/02/2021


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